Endörfina Podcast Com Michel Bögli

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #350 Maíra Catenacci

    18/04/2024 Duração: 02h36min

    Minha convidada começou a nadar aos 5 anos de idade. Nas competições representou o Clube Paineiras do Morumbi até os 15, quando deixou as piscinas e iniciou o handebol. Formou-se em Publicidade e durante quatorze anos trabalhou em agências. Era uma vida agitada, com muito trabalho, baladas, poucas horas de sono e um pouco de academia para fazer o contra ponto. Trabalhou também como fotógrafa de natureza até engravidar pela primeira vez. Decidiu ingressar no curso de Psicologia e ter mais um filho. Alguns meses após o nascimento da segunda filha, sentiu a necessidade de voltar a se movimentar. Foi então incentivada a pedalar e gostou da sensação. Comprou uma bicicleta melhor e em 2019 competiu pela primeira vez, no Granfondo Ubatuba. Rapidamente percebeu ter aptidão natural para o esporte, o que a levou para uma evolução interessante. Para ela o ciclismo vai muito além do esporte, é uma forma de autoexpressão e busca contínua por aperfeiçoamento pessoal. Cada pedalada é uma oportunidade de superar limites e al

  • #349 Carlos Galvão

    11/04/2024 Duração: 02h06min

    Desde a infância ele foi um apaixonado por esportes. Foi judoca, jogador de futebol e aquapolista. Triatleta desde 1995, meu convidado é, aqui no Brasil, sinônimo do Ironman. Conhecido pela grande maioria dos triatletas brasileiros de longa distância, há um quarto de século ele comanda com pulso firme e maestria, um dos eventos mais bem organizados do circuito mundial de Ironman. É dele a tarefa de fazer o impossível para agradar a gregos e troianos quando o assunto é nadar 3.8km, pedalar 180km e correr 42km. O Itaú BBA Ironman Brasil, realizado em Florianópolis, recebeu os títulos de melhor prova de triathlon, melhor natação, melhor ciclismo, melhor corrida e competição mais recomendada da América Latina em 2023. Desde quando esteve aqui, em 2018, foi duramente criticado pelos triatletas profissionais brasileiros, conduziu sua empresa através da pandemia, enfrentou lesões e passou por cirurgias que o mantiveram afastado do triathlon, que além de ser o seu ganha pão, tem a função de deixa-lo em equilíbrio. Co

  • #348 Luli Cox

    04/04/2024 Duração: 01h58min

    Minha convidada foi criada em um ambiente de muito esporte. Sua avó foi uma grande atleta em provas de lançamento de disco e dardo, e no tênis conquistou diversos títulos. Ela, por sua vez, foi do judô à natação, da corrida de velocidade ao lançamento de pelota, do jazz ao tênis. Nas águas da Ilhabela acompanhava seu pai no mergulho livre. Em Campos do Jordão, cidade serrana que frequentava bastante, tornou-se ao lado da mãe uma especialista no resgate do pai quando ele saltava de asa delta. No último escolar, chegou a ir com pedalando para as aulas com uma amiga através da caótica via Marginal Pinheiros, em São Paulo e já na faculdade, usava a bicicleta como meio de locomoção. Um dia, na academia de ginástica que frequentava, recebeu o convite para integrar uma equipe em uma corrida de aventura. O cara que a convidou sumiu, mas animada, decidiu seguir adiante e montou a própria equipe. A modalidade casou perfeitamente com o seu espírito e durante alguns anos ela competiu diversas provas, como as icônicas Eco

  • #347 Weimar Pettengill

    28/03/2024 Duração: 02h35min

    Desde criança, meu convidado vem levando uma vida intensamente ligada à natureza. Nascido em Campo Grande, logo se mudou para Bonito e foi morar na roça. Um caçador de aventuras nato, aos 7 anos de idade já tentava atravessar a nado o rio Aquidauana, em pleno pantanal matogrossense do sul. Aos 13 anos vieram as motocicletas, aos 14 a canoagem e o êxtase de explorar rios desconhecidos. Seguiu praticando rally, enduro de moto, participou de competições de moto velocidade e para manter o condicionamento físico, nadava e corria. A escalada surgiu aos 27 e com ela a paixão pelo vertical. Formou-se a compreensão de que os limites se rendem facilmente a um corpo e uma mente em sintonia. A bicicleta veio somente aos 30 anos e como não poderia deixar de ser, fora das estradas de asfalto. Três anos depois começou a participar de corridas de aventura e até os 40 anos foi tempo de consolidar tudo, vocação para o que vinha naturalmente, dedicação para o que parecia complicado demais. As motos retornaram à sua vida, com ci

  • #346 Roberta Muricy

    21/03/2024 Duração: 02h07min

    Minha convidada começou a nadar no Fluminense com apenas seis meses de idade. Lá ficou até cansar da natação,  quando tinha 12 anos. Decidiu então praticar jazz e balé, e matriculou-se no famoso Espaço Tápias. Na escola praticava judô, ginástica olímpica e voleibol. A dança, porém, fez a sua cabeça e para desespero do pais, chegou a cogitar tornar-se bailarina profissional, trancando o curso de Comunicação Social, na PUC do Rio. Ensaiou em um grupo profissional durante alguns meses mas percebeu que o futuro na dança seria árduo de mais. Voltou para a faculdade e matriculou-se em uma academia de ginástica, onde corria, praticava musculação e ioga. Nessa mesma época, com 18 anos de idade, começou a carreira de modelo. Embora tivesse participado de uma corrida de rua de 5km, ela preferia correr na esteira, como uma forma de manter o condicionamento físico e o peso. Formou-se em Publicidade e entre um trabalho e outro modelando, conseguiu um emprego como vendedora da marca Osklen. Depois de 2 anos, mudou-se com o

  • #345 Fernando Oliveira

    14/03/2024 Duração: 02h15min

    A história do meu convidado começou na Zona Norte de São Paulo. Como um garoto inquieto dos anos 70, vivia perambulando pela região do bairros de Santana e do Tremembé, de skate ou de bicicleta. Teve o privilégio de viver ao lado da Serra da Cantareira, que era praticamente o seu quintal. Faixa roxa de judô, foi seu sensei quem lhe trouxe o exemplo da disciplina. Fascinado por carros, logo que teve condições, começou a se aventurar a bordo de clássicos como o Toyota Bandeirantes. Viajava para o litoral norte onde também se jogava nas ondas com a sua prancha. Curtiu bastante as motos e participou das primeiras edições do Enduro das Montanhas e o da Independência. As bicicletas também marcaram importantes fases em sua vida. Teve uma Berlineta, depois a incrível Fórmula C de três marchas, uma Caloi 10 amarela até chegar na Cruiser, que ele adaptou para enfrentar as trilhas da Cantareira. Foi aí que percebeu que faltavam acessórios básicos para os ciclistas, em uma época em que o mountain bike engatinhava por aqu

  • #344 Raquel Farcioli

    07/03/2024 Duração: 01h57min

    Ela nasceu em São Bernardo do Campo. Dos 9 aos 17 anos de idade morou em um sítio da família na cidade de Promissão, interior de São Paulo. Lá jogou futebol e andou bastante de bicicleta. Ao ingressar na faculdade, parou totalmente com qualquer atividade física. Formou-se, começou a trabalhar e conheceu seu marido. Após o nascimento do filho, optou em dedicar-se integralmente à maternidade. No final de 2018, quando ele já tinha quase dois anos, decidiu voltar a cuidar da sua saúde e foi aqui que o esporte entrou em sua vida. Começou com a corrida, depois competiu algumas provas de triathlon e por fim, em 2021, o diagnóstico de um doença auto imune a fez reencontrar uma relação especial com a bicicleta e desde então, não parou mais de pedalar. Participou de brevets de até 1.000 km, é recordista do Caminho da Fé, campeã do Rock Mountain Games Gravel de 2022, campeã do Brasil Ride e do Giro D’Italia Brasil na categoria e-bike, vice campeã do MTB 12h solo, campeã do Bikingman e do Across Andes de 2023. Não import

  • #343 Ariane Monticeli

    29/02/2024 Duração: 01h30min

    Minha convidada nasceu em Porto Alegre há 41 anos. Jogou voleibol, mas o esporte coletivo não se encaixava com sua forte personalidade. Aos 13 anos de idade, encontrou na corrida o esporte ideal: não dependia de ninguém, era 100% responsável pelo seu desempenho. Aos 18 anos começou a trabalhar como comissária de bordo e por mais de uma década viajou pelo Brasil sempre acompanhada de um lenço ao redor do pescoço e um par de tênis, até que um amigo lhe apresentou o triathlon. Durante três anos participou de diversas provas curtas. Em 2008 mudou de profissão e passou a viver do esporte. Uma atleta esforçada, daquele tipo que não desiste nunca, ela se tornou famosa pela sua garra nos treinos e competições. Alcançou a fama entre os adeptos da modalidade pelas suas vitórias e declarações. Resiliente e persistente, competiu 18 provas nas distâncias do Ironman. Em 2017, após testar positivo em um exame anti-doping, tentou tirar a própria vida e exilou-se na Austrália, mas não antes de sentir a ira das pessoas através

  • #342 Luciana Haddad

    22/02/2024 Duração: 02h03min

    Minha convidada não era chegada nas atividades físicas e chegou a apresentar atestados médicos para evitar as aulas educação física na escola. Foi uma garota tímida e até introspectiva, com alguns traços de personalidade que flertavam com a depressão. Estudiosa e aplicada, entrou cedo no curso de medicina e dedicou-se intensivamente. De volta ao Brasil depois de um período fazendo fellow em Paris, resolveu perder alguns quilos que havia acumulado durante a viagem. A corrida lhe pareceu a maneira mais rápida de voltar a sentir-se bem em seu corpo. A sensação de correr vinte minutinhos na rua foi maravilhosa. Sua auto-estima melhorava à medida que as distâncias percorridas cresciam. Ela havia se tornado uma corredora aplicada. Correu algumas maratonas e uma até uma ultra, mas ela queria mais. Comprou uma bicicleta para diversificar os treinos e algum tempo depois teve vontade de experimentar o triathlon. Passou também a nadar pois queria se desafiar e curtir os efeitos benéficos da produção de serotonina, dopam

  • #341 Marina Helena Klink

    15/02/2024 Duração: 02h24min

    Por influência dos pais, ela praticou vela até o início da adolescência. Depois, através da educação física escolar teve contato com diversas modalidades. Sua infância, porém, foi bastante diferente da vivida pela maioria das outras crianças. Ela e suas duas irmãs mais velhas tiveram experiências incríveis ao viajarem com os pais algumas vezes para a Antártica e isso foi determinante para a construção da sua personalidade e maneira curiosa de enxergar o mundo. Em 2020, durante a pandemia, para manter-se sã e saudável, começou a correr. Autodidata, gostava de estudar fisiologia e montou ela mesma o seu esquema de treinos. Pegou gosto pelo esporte e em 2022 participou da Meio Maratona do Rio de Janeiro. As sensações provocadas pela corrida motivaram-na a procurar um técnico, pois ela queria experimentar a maratona. Em 2023 estreou em Porto Alegre no meio do ano e alguns meses depois, concluiu a Maratona de Amsterdam em excelentes 3h03’. Além do bem estar e superação física, a corrida lhe proporcionou uma experi

  • #340 Patrícia Volpato

    08/02/2024 Duração: 01h57min

    Quando criança, minha convidada não foi boa nos esportes e mal chegou a aprender a andar de bicicleta, mas gostava de dançar, patinar e nadar. Praticou natação e em seu primeiro trabalho, até participou de um campeonato de revezamento. Quando conheceu a sua cara metade em 2011, reaprendeu a pedalar. Fizeram juntos algumas ciclo viagens e a bicicleta foi se integrando à sua vida. Em 2015, mudaram-se para São Paulo, sua dedicação às duas rodas aumentou e ela passou a treinar com maior seriedade. Participou do L’Étape Brasil, do Granfondo Uruguay e em 2019, percorreu o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Em 2021 participou, em dupla com o marido, da Across Andes uma prova realizada no Chile e em 2023, concluiu o Bikingman Brasil, prova de 1.000 km na qual os participantes devem ser auto suficientes. Conosco hoje a administradora especialista em recursos humanos, uma ciclista de ultra distâncias apaixonada, a lagoense Patrícia Volpato. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app prefe

  • #339 Marcelo Gleiser

    01/02/2024 Duração: 01h37min

    Meu convidado nasceu e cresceu em Copacabana e desde cedo foi fascinado pela natureza. Perdeu a mãe quando tinha apenas 6 anos de idade e isso despertou nele o seu lado mais espiritualizado. Foi campeão carioca de vôlei mirim e infanto-juvenil. Em 1975, conquistou o campeonato brasileiro de vôlei infanto-juvenil na mesma equipe do famoso Bernardinho. Chegou a pensar em ser músico, mas por influência do pai, o senhor Isaac, ingressou no curso de Engenharia Química mas logo entendeu que gostava mesmo de física, matemática e cálculo. Transferiu-se para o curso de Física da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Bacharelou-se em 1981, mesmo ano em que representou o voleibol brasileiro nos jogos Macabíadas em Israel, conquistando a medalha de prata. No ano seguinte fez seu mestrado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e um doutorado no King's College de Londres. Em 1983 foi Campeão Universitário de voleibol do Reino Unido. Fez um estágio de pós-doutorado no Instituto de Física Teórica da Universi

  • #338 Odara Sá

    25/01/2024 Duração: 02h35min

    Filha de uma professora e um funcionário público, minha convidada nasceu no interior do Piauí. Durante a infância, praticou esporte nas aulas de educação física e gostava de futebol. Deixou sua cidade natal para cursar o ensino médio na capital e de lá, ingressou no curso de nutrição da Universidade Federal de São Paulo. Foi somente em 2017 que se interessou pela corrida, quando decidiu que queria correr a maratona de Boston. Foi fundo na sua vontade e em um ano participou de cinco maratonas. O índice não veio e ela então resolveu deixar a corrida em 2019 para praticar crossfit e natação. Em 2020 voltou a correr, porém, as maratonas já não eram uma motivação. Ao assistir uma aula do colega de profissão, o Doutor Reinaldo Tubarão Bassit, ouviu sobre os eventos de ultra endurance. Ela surtou! Se inscreveu na sua primeira ultra, a Delta do Parnaíba e chegou em 3. lugar. Depois veio a BR135 e mais algumas provas de 100km. As ultra maratonas despertaram nela, não apenas o interesse profissional e científico, mas a

  • #337 Thema D'Amélio

    18/01/2024 Duração: 01h44min

    Ela nasceu em São Paulo, no Amparo Maternal, uma instituição de apoio à gestantes em situação vulnerável. Com poucos dias de vida, foi adotada por um casal, cuja mulher havia perdido o filho no parto. Quando tinha 4 anos de idade seus pais adotivos se separaram. O divórcio foi litigioso e bastante traumático. Seu pai tornou-se então ausente. A situação financeira fez sua mãe voltar a trabalhar e estudar. Assim, ela e seu irmão mais novo foram criados pela avó materna, dona Cida, uma mulher simples, na época analfabeta e dona de uma força imensurável. Incentivada pela mãe, praticou bastante esportes. Começou com a natação, depois a ginástica artística, esportes de quadra, dança e chegou a competir na ginástica aeróbica. Dançando ela encontrou a válvula de escape para tantas emoções represadas. Na época também tocava piano onde ficava por horas, isolada em seu mundo. O movimento, a música e o esporte assumiram um papel importante e muito especial em sua vida. Aos 9 anos de idade descobriu que era adotada e seu

  • #336 Alessandra Cima

    11/01/2024 Duração: 02h34min

    Já morando na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, a dificuldade para conseguir manter-se nadando a fez parar com o esporte. Alguns anos depois, cursando a faculdade na Capital Federal ela ingressou no polo aquático para voltar a ter contato com a natação. Em 2004 foi convidada a participar da sua primeira prova de águas abertas, no Lago Paranoá. Continuou nadando por mais dois anos, até se afastar novamente. Em 2013, quando já morava com a sua família nos Emirados Árabes Unidos, ela voltou a nadar para se preparar para uma travessia na Turquia, que acabou sendo cancelada. Entre 2015 e 2016, ela que já praticava a corrida, participou de alguns revezamentos em provas de triathlon e algumas aulas de bike indoor. Juntamente com uns amigos havia combinado de participar de uma prova de Ironman antes dos 50 anos. As três modalidades não couberam na sua rotina e ela então decidiu ficar apenas com a natação e entrar de vez nas travessias oceânicas em busca de realizar um sonho adormecido da adolescência: cruzar o C

  • #335 Raíza Goulão

    04/01/2024 Duração: 01h25min

    Ela descobriu o mountain bike somente no final da adolescência. O contato com a natureza e competições combinaram com a sua energia e estilo de vida. Decidiu que queria viver do esporte. Depois das primeiras competições em sua cidade natal, foi selecionada para participar do projeto da atleta Jaqueline Mourão e aos poucos foi ganhando destaque, primeiro em provas regionais, depois nacionais e internacionais. Realizou o sonho de representar uma equipe européia, aonde adquiriu muita experiência e conquistas importantes. Terminado seu contrato voltou ao Brasil e após alguns meses competindo por uma equipe nacional, descobriu que a alta carga de treinos aliada a uma dieta restritiva, colaboraram para que ela apresentasse a síndrome da deficiência de energia relativa no esporte. Isso lhe custou a queda no rendimento durante mais de um ano, enquanto passava por um tratamento para restabelecer sua saúde. Com o tempo foi sentindo-se melhor e aos poucos recobrou a confiança em si mesma. A volta ao topo foi repleta de

  • #334 Hugo Farias

    28/12/2023 Duração: 02h10min

    Meu convidado de nasceu na Capital do Brasil há 44 anos e praticou basquete dos 10 aos 18 anos. Filho de um pai militar e uma mãe empresária, decidiu ingressar no curso Tecnologia em Processamento de Dados. Depois investiu em uma pós em Segurança da Informação e Gestão Empresarial. Durante mais de duas décadas, procurou, a cada oportunidade, se aperfeiçoar profissionalmente e construiu uma carreira sólida em TI. Casou-se e teve um casal de filhos. Foram anos focados em dar uma boa condição de vida para a sua família e garantir uma aposentadoria tranquila. À exceção do tênis, que praticou por alguns anos, o esporte foi deixado de lado quase totalmente. Em 2019, ano que completaria 40 anos de idade, começou a treinar para participar de uma maratona. Em setembro participou da maratona de Buenos Aires. No ano seguinte, decidiu iniciar no triathlon. A pandemia adiou a sua estréia, que aconteceu somente em 2021. Internamente algo o estava incomodando. A dedicação quase total à carreira e a distribuição desigual do

  • #333 Ludmila Lucas

    21/12/2023 Duração: 01h54min

    Nascida no interior do Rio Grande do Sul, quando criança, minha convidada praticou natação e balé. Além disso, o esporte não foi algo muito presente em sua vida até muitos anos depois. Em Porto Alegre ela cursou administração de empresas e aos 25 anos de idade começou a praticar a corrida e dava algumas pedaladas. Profissionalmente empreendeu em uma loja de moda feminina e em 2016, mudou-se para São Paulo, onde conheceu sua cara metade. Em uma viagem ao Japão, ambos decidiram subir o Monte Fuji. Apesar de totalmente despreparados, gostaram da experiência. De volta ao Brasil e já pensando em novas aventuras, ela começou a praticar musculação e crossfit. Em 2017 fez um curso de escalada e ambos tentaram chegar ao topo do Monte Elbrus. No ano seguinte, subiram o Kilimanjaro e depois se casaram. A dupla seguiu fascinada com o montanhismo e fizeram a primeira tentativa de escalar o Aconcágua. Quanto mais tempo passavam nas montanhas, mais se questionavam a respeito do estilo de vida e da rotina maluca da vida urba

  • #332 Lívia Bustamante

    14/12/2023 Duração: 02h30min

    Durante a infância, minha convidada de hoje praticou bastante esporte. Natação, balé, jazz, judô e handebol. Com 5 anos de idade ela participou de uma corrida de rua. Quando tinha 14 anos, passou a sofrer de transtorno alimentar, motivada pela vontade de ser como as mulheres das capas de revista. Um dia, porém, a mulher da capa foi a rainha do triathlon nacional, Fernanda Keller. A modelo era uma atleta, de um esporte que ela nunca havia ouvido falar. No ápice da doença ela foi apresentada uma pessoa diferente e passou, então, a querer ser como a Fernanda, mas o  triathlon ainda estava muito longe da sua realidade. Alguns anos depois, conheceu um programa de treinamento de triathlon dentro da Unicamp, onde estudava. Cansada do ambiente das academias de ginástica, ela passou a treinar para a modalidade e livrou-se do transtorno alimentar. Seu sonho de adolescente finalmente se realizou e sua vida mudou completamente. Logo em sua estréia na modalidade, pedalando em uma mountain bike ela venceu a sua faixa etári

  • #331 Geraldo Lorenzi Filho

    07/12/2023 Duração: 01h40min

    Em sua juventude, meu convidado de hoje praticou o esqui aquático e windsurf. Filho de um médico, seguiu os passos do pai, formou-se em medicina e na faculdade, jogou rugby. Depois, chegou a participar da corrida de São Silvestre. Profissionalmente, seu interesse se voltou para um tema ainda pouco conhecido e principalmente, divulgado, mas que diz respeito a todos os seres humanos: o sono. Conosco hoje, o pneumologista com pós-doutorado em medicina do sono pela Universidade de Toronto, Professor Associado de Faculdade de Medicina na USP, diretor Laboratório do Sono da disciplina de Pneumologia do InCor e do Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono, co-fundador da Biologix e o praticante de Krya Yoga que foi bi-campeão brasileiro de Rugby, o doutor Geraldo Lorenzi Filho. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

página 1 de 19