Scot Corte

Recorde no volume de exportação de carne bovina in natura para a China (+Hong Kong), na comparação entre primeiros trimestres, com 282,6 mil toneladas embarcadas no período.

O mercado pecuário iniciou o ano aquecido. Abate do trimestre em alta, com a primeira redução de participação de fêmeas no comparativo mês a mês para março.

Sete estabelecimentos brasileiros foram habilitados para exportação de soro fetal bovino para a China.

Na primeira semana de abril, o volume exportado diário atingiu 10,9 mil toneladas.

Cotação do boi e novilha gordos subiu em São Paulo na primeira semana de abril. A exportação de carne bovina in natura teve o segundo melhor mês de março da história. Para o confinamento, as perspectivas são positivas, principalmente para o segundo giro, mas atenção ao custo com a alimentação, principalmente para o milho.

Foram exportadas 166,3 mil toneladas de carne bovina in natura em março/24, volume 33,7% superior a março/23, sendo o segundo maior volume da série histórica.

A cotação da arroba do boi gordo caiu 2,5% na média de março, enquanto o preço da polpa cítrica peletizada aumentou 1,2%. Assim, o poder de compra do pecuarista reduziu.

Após duas semanas de quedas consecutivas para os preços no mercado atacadista de carne com osso, na última semana do mês os preços subiram.

Além de recordes em volume de exportação para o início do ano, o trimestre também é recorde em abertura de mercados para o agro.

A temperatura deverá cair no país para o trimestre em questão, mas, apesar da expectativa de queda, esta deverá ficar acima da média histórica (normal) para todas as regiões brasileiras, comportamento típico do El Niño que, durante o período, deverá perder força.

Portaria do MAPA, divulgada nesta segunda-feira (25/3), reconhece nacionalmente 16 estados e o DF como áreas livres de feb aftosa sem vacinação.

O volume de embarques registrados em março de 2024 já supera o mesmo período de 2023, com um crescimento de 61,7%, nos embarques diários.

O abate de bovinos no primeiro bimestre de 2024, nos registros SIF, está 26,74% maior que em comparação ao mesmo período de 2023. E, segundo levantamento da Scot Consultoria, a ociosidade média dos frigoríficos brasileiros está abaixo dos 25%, demonstrando intensa movimentação no início do ano, para a produção de carne bovina.

O mercado do boi gordo anda devagar em relação aos preço pagos pela arroba de boi gordo, com diversas estabilidades de preços, e algumas pressões de queda. Porém, o abate de bovinos para o primeiro bimestre segue acelerado, com as unidades frigoríficas utilizando, em média, 80% de sua capacidade de abate total. Momento indica possibilidades de recorde para abates.

Recentemente, foi apresentado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) uma proposta de política nacional de rastreabilidade individual obrigatória para bovinos, pela Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável e a Coalização Brasil, Clima, Florestas e Agricultura.

Hoje, quarta-feira (20/3) inicia-se a estação do outono. Além disso, a probabilidade de La Niña para o ano aumentou para 62%.

Na primeira quinzena de março, com retração na cotação da arroba do boi gordo mais acentuada que a retração no preço do milho, a relação de troca piorou.

Para março/24, o volume está 42,3% superior a março/23, o que levou a um faturamento 33,3% maior, no mesmo comparativo.

Durante a semana foram habilitadas, para exportação à China, 38 plantas frigoríficas.

Segundo o USDA, neste ano, a produção de carne brasileira atingirá 10,84 milhões de TEC.