A Corresponsabilidade Dos Fiéis Na Missão Da Igreja E No Mundo: Um Olhar Jurídico E Pastoral

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Sinopse

Decorridos mais de 20 anos do Concílio Vaticano II, o Romano Pontífice se dedicou ao tema que teve destaque no Concílio e dedicou o Sínodo dos Bispos de 1987 ao estudo de aspectos relativos aos fiéis leigos. O documento pós-sinodal, a exortação Christifideles Laici, apresenta temas dignos de estudo. Em meio à crise generalizada e o indiferentismo religioso atualmente imperante, paira Jesus Cristo, a esperança da humanidade. E o leigo possui lugar original e insubstituível: por meio dele a Igreja torna-se presente nos mais diversos setores do mundo (n.7). A imensidade dessa tarefa no mundo atual está embasada em um fato doloroso, mas comum entre nós: a separação entre a Fé e a vida. Cremos em uma Doutrina, mas nossos atos não refletem nossa crença. Diz a Exortação referindo-se à nova evangelização: ''Será isso possível, se os fiéis leigos souberem ultrapassar em si mesmos a ruptura entre o Evangelho e a vida, refazendo na sua quotidiana atividade em família, no trabalho e na sociedade, a unidade de uma vida que no Evangelho encontra a inspiração e força para se realizar em plenitude'' (n. 34). Esse trabalho missionário se exerce no campo da família, da caridade, da participação na política, na vida econômico-social, na cultura e nos meios de comunicação. Imenso e admirável esse desafio à consciência dos fiéis. Na Exortação, o papa reitera a afirmação evangélica, variadas vezes esquecida na prática, de que todo apostolado fecundo deve se apoiar na vida interior dos que pretendem efetuá-lo. O ramo não produz fruto se não estiver unido à videira, a Cristo. Todos os cristãos são chamados à santidade, à perfeição, a serem semelhantes ao Pai. Não é possível distinguir onde acaba o político e onde começa o católico, e isso vale para todas as ocupações e para todas as ocasiões. A fé e as convicções não são simples peças de vestuário, acessórios, que se possam ou não serem utilizados.